

sexta-feira, 31 de julho de 2009
FLOR DE CÁCTUS

quinta-feira, 30 de julho de 2009
O AMOR

Me sinto liberta. Meu coração dispara só com o pensamento de amar de novo. Só de pensar, sinto uma felicidade rara, límpida. Parece que nunca aconteceu antes e é a primeira vez que amo. Como uma adolescente. Infeliz daquele que não consegue se entregar por completo. Infeliz daquele que não acredita nas batidas do seu coração. Novamente estou pronta para me jogar do precipício de olhos fechados e os braços abertos como quem se mata abraçando o ar. Minh'alma me abandona toda noite e sai feliz, enquanto meu corpo descansa relaxado, sem temores e sem mágoas em minha cama. Sem rancores e antigas lembranças. Sem dor. Só amor. Nada mais importa nesse momento. Nada que se possa comprar, ou adquirir de outra maneira. Só as estrelas, as árvores, a lua e o céu testemunham para onde minh'alma vagueia. Livre e pronta e pura e clara. Transparente.
domingo, 26 de julho de 2009
TENTEI, MAS NÃO CONSIGO

Sou monogâmica por natureza. Este negócio de ter vários parceiros ao mesmo tempo é uma loucura. Você acaba tendo de chamar todos de "fofos", senão acaba chamando "urubu de meu louro".
Estou em uma fase na vida que o conforto é essencial. Sou super vaidosa, mas o conforto vem em 1º lugar. Jeans com lycra e calcinha fio dental, juntos, arrasa com o fiofó da gente.
Minha moral judaico-cristã, pesa demais se eu fizer mal aos outros de propósito. Sem querer, vá lá. Você arrepende, se desculpa e é perdoado ou não. Mas fazer os outros sofrerem por querer, não rola.
Estou sempre sujeita a recaídas com os incautos. Fico com dó, posso até me apaixonar pelo cara. Não consigo segurar o papel de vilã até o fim da novela. Me atrapalho toda.
Quem me conhece bem pode dizer: ser merda parece comigo? Não, não parece. Posso ter um gênio de prima-donna, mas mau caráter, nunca.
Tenho amigos queridos e apesar de não ser uma pessoa que se deixa influenciar facilmente, prezo demais a minha conduta e não quero decepcionar ninguém.
Não consigo. Ser vagabunda é um dom. Não seduzo ninguém assim. A luxúria é meu maior pecado, confesso, mas não consigo impor minha libido à baixaria. Já existe um monte de gente com este talento e naturalidade, que não há necessidade de mais um no mundo.
Não tenho tolerância nem idade para essa metamorfose. Se eu estivesse na casa dos vinte, eu talvez botasse pra quebrar, mas nesta época eu estava casada e depois namorei por quatro anos. É uma mudança muito grande para mim e São Jorge não ia me perdoar nunca pela falseta; ademais, a vendetta não faz a menor diferença nessa altura do campeonato.
O mais importante de tudo: para eu me transformar em vagabunda, seria imprescindível que eu perdesse toda a empatia.
Empatia, para quem não sabe, é uma palavra que vem do grego EMPATHEIA, e define a capacidade de se colocar no lugar do Outro. Ou seja, sentir o que o Outro está sentindo se você tomasse seu lugar. Se ele sofre, você se apieda e sofre por ele. Se ele está feliz, você compartilha da felicidade dele, ficando feliz também.
Sem empatia eu estaria a meio caminho da sociopatia, pois o sociopata, não tem este tipo de sentimento. Tomo remédio para depressão mas graças a Deus, não tenho traços de sociopata.
Enfim, continuo sendo eu mesma com todos os defeitos e qualidades, peitinhos e bunda e não vai haver nada nesse mundo que me faça mudar, se eu não quiser.
Nem mesmo a falta de empatia dos outros.
Tks Eddie.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
COLCHÃO DE MOLAS
terça-feira, 21 de julho de 2009
RIR É O MELHOR REMÉDIO

Não quero escrever sobre tristeza. Quero escrever alegria, pois sexo tem de ser alegre. O sexo bom envolve diversas sensações, mas também alegria. Coração disparado, adrenalina em alta. Sexo tem de ter lábios e os lábios sorriem. As mãos acariciam mas também fazem cócegas. Algumas palavras sussurradas, às vezes nos fazem gargalhar e temos de voltar ao clima e começar tudo de novo. Uma vez caí da cama e fiquei com dor de barriga de tanto rir. E o dia que o meu soutien emperrou? O cara não conseguia abrir de jeito nenhum e no afã de tirá-lo pela cabeça e braços, fiquei toda embolada e o pobre broxou de tanto rir. Às vezes tentamos posições tão malabarescas que nos sentimos absolutamente ridículos. Gosto de transar com homens bem-humorados. Há homens que levam a transa à sério demais, como se fosse um trabalho a ser executado com precisão de um relógio suíço. Não que eles sejam ruins, mas a coisa fica inorgânica. Os "mudinhos" são uns chatos. A gente não sabe se eles estão arfando e grunhindo porque estão gostando ou só batendo uma punheta dentro de nós. Os afoitos também são foda. Não porque gozam rápido, mas são destrambelhados nas preliminares. Parecem adolescentes transando pela primeira vez. E os que perguntam o tempo inteiro se você está gostando? São os piores, pois são inseguros demais com relação ao que estão fazendo e normalmente, são homens que não são muito sensíveis com relação ao corpo da mulher. Podem transar mil vezes, mas ainda não sabem como e aonde acariciar. O melhor mesmo, é o bem-humorado. Às vezes ele termina antes, mas logo dá um jeitinho de te fazer feliz também. É aquele que quando você está batendo com a cabeça na cabeceira da cama, eles dão uma risadinha e te puxam para abaixo pelas pernas. São aqueles que não têm dúvidas sobre sua performance e se não der certo, não deu. A gente tenta de novo daí a pouco. Eles não ficam putos se você goza antes e está cansada. Eles esperam e te dão um tempo para recomeçar. São os que conversam sobre bobagens depois da transa e não se ofendem se você cochilar antes deles. Só existe um problema nisto tudo. Sexo feliz tem de ter intimidade e intimidade demanda tempo um com o outro. É saber o que cada um gosta mais, saber tocar o lugar certo, saber quando é preciso ser urgente ou quando ser lento e macio. Por essas e outras que sexo casual é uma merda. A gente faz, mas é uma merda. Uma loteria, pois quem vê só a cara, não pode prever como vai ser na cama. Este texto foi especialmente escrito para A. que me fazia morrer de rir na cama e era ao mesmo tempo um expert.
domingo, 19 de julho de 2009
O CAMINHO DO GUERREIRO

quarta-feira, 15 de julho de 2009
MÃOS
"As suas mãos onde estão? (Pernambuco/Antônio Maria) Onde está o seu carinho? Onde está você?"
Minhas mãos são pequenas. Desproporcionais para o meu tamanho. Minhas unhas não crescem, quebram-se, são fracas, então não uso esmalte. Falava com a boca e as mãos como todo bom descendente de italianos. Minhas mãos fazem milhões de coisas: gestos, tricotam, fazem crochê, bordam, cozinham, e acima de tudo, acarinham. Gosto de pegar nas pessoas. Sou carinhosa com os homens. Tenho a pele das palmas, muito finas, elas então são macias. Elas ficam transparentes no banho e vejo todas as veiazinhas azuis. As vejo até sem molhá-las. Gosto de homens com mãos bonitas, para talvez, compensar as minhas, que são meio infantis. Elas não se contêm em tocar os meus homens. Cabelos, pele, as mãos. Adoro passar as mãos nos meus cabelos, em todos os cabelos, principalmente dos bebês. Minhas mãos agora, andam menos inquietas. Gesticulo menos, menos acaricio. Talvez minha contenção tenha a ver com um pouco de receio. Na minha cabeça, se eu não toco, então não há perigo de intimidade. Diferente do beijo, o toque pode ser mais íntimo. Repare como as pessoas trocam apertos de mãos com você e pode julgar o nível de confiança e intimidade que elas querem passar. Mãos moles, argh! Os apertos fortes são mais animadores. Beijo as faces de várias pessoas, mas não as acaricio. Acho que estou mais mecânica, desumanizada. Estou com medo de tocar. Dizem que há prostitutas que não beijam os clientes na boca: acho que elas não deviam acariciar. As mãos embalam bebês, enxugam lágrimas, excitam os amantes. As mãos são sagradas.

domingo, 12 de julho de 2009
PERFUME

sexta-feira, 10 de julho de 2009
ORAÇÃO

PENSAMENTO

quarta-feira, 8 de julho de 2009
BRIGA

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