sexta-feira, 2 de outubro de 2009

OUTROS ESCRITOS

Uma vez, há muito tempo atrás, estava tão desesperada que recorri a um dos amigos dele pedindo aconselhamento.
Suas palavras foram tão vãs e em nada me esclareceram então eu me perguntei em minha aflição de abandono:
Quem liga?
Ninguém. Só eu mesma.

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Não sei porque me apaixonei tão perdidamente por ele.
Eu era tão ousada e voraz e ele fazia sexo com tal inocência que não parecia homem feito.
Quem sabe ele não gostasse de transar comigo? Não sei.
Só sei que essa inocência e delicadeza ao qual não estava acostumada, foi a minha perdição.
Sim. Para sempre.

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Mesmo não sentindo mais o mesmo, penso em você todos os dias.
Todos os dias me pergunto porque achei que estivesse apaixonado por mim.
Não quero mais me enganar, então agora não me entrego mais.
Deixo meus sentimentos de lado, pois se os coloco em perspectiva, acabo despejando a verdade. É isso mesmo. Eu não falo, despejo.
Não quero dizer a verdade nem mentir.
Só omitir.
Omitindo não me comprometo.
Aprendi a ser uma incógnita.
Por isso preciso do blog.
Ser incógnita me fere fundo.

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