sábado, 12 de setembro de 2009

SEXO NO CARRO


Todo mundo acho, já transou em um carro.
Minha vida sexual ativa, começou como a de muitas outras adolescentes com amassos no carro.
Amassos que evoluíram para sexo. Éramos muito jovens e não tínhamos dinheiro e nem para onde ir.
Às vezes era desconforto puro, às vezes era puro tesão.
Transei com meu primeiro parceiro muitas vezes em um carro. Era um Fiat 147 beige, horrível, um aperto só. Depois motel, casamento, divórcio.
Após o divórcio, transei com um namorado na Avenida Barbacena, num carro enorme, acho que era um Del Rey. Chovia torrencialmente e ficamos bem à vontade sem medo de indiscrições. Me lembro de ter achado ótimo.
Namoramos por quatro anos e desde então acho que nunca mais senti o gostinho de transar numa lataria em quatro rodas.

No passado, carro para mim tinha um quê de fetiche. Existia uma mistura de excitação e um certo terror de ser pêgo pela polícia ou algum voyer.
De qualquer maneira, minhas lembranças são ao mesmo tempo agradáveis e divertidas. Nunca ruins, apesar do desconforto.

Nunca quis aprender a dirigir.
É claro que já aprendi, mas também já esqueci. Não tirei carteira de motorista.
Hoje em dia, meu conhecimento sobre carros é absolutamente idiota. Não reconheço uma marca da outra.  Não presto atenção.
Carro para mim, é um veículo automotor para transporte.

Escrevo esse texto hoje, porque me lembrei de um pedido:
Um moço tinha um carro. Um desses grandes, caminhonete, cabine dupla.
Ele disse: vou vender esse carro.
Eu disse: me avisa quando, para a gente poder transar nele antes da venda.

Será que ele vendeu?
Não sei dizer, mas foi a primeira vez em uns vinte anos, que quis fazer sexo em um carro novamente.

Um comentário:

  1. Ah, já transei em carro. Levei a cantada assim, na lata: vamos a um drive-in, estou a fim de transar com você. O mais engraçado é quando a buzina toca sem querer, e todo mundo fica sabendo a exata posição em que você está... rsrsrs

    ResponderExcluir